O Que você acredita que é a Igreja?

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Resolução de conflitos

Resolução de conflitos
-           A -  Sabedoria em como lidar com queixas.
A palavra de Deus diz, “se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens.”(Rm.12:18). Quando um conflito surge, geralmente há um ofensor e um ofendido. Devemos nos lembrar de considera-los igualmente, sem favoritismo diante do Senhor. Não devemos pré-julgar a nenhum dos dois, mas estar abertos a ambos, “Esforçando-nos diligentemente. Por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz.” (Ef.4:1-3)
Na maioria das vezes, ninguém agiu com malícia, pelo contrário, um ou mais crentes agiram inocentemente ou sem sabedoria e feriram uma ou mais pessoas.
No Reino somos chamados a viver e trabalhar juntos em humildade e harmonia. Quando conflitos surgem, nosso objetivo é trazer reconciliação e liberação para que ambas as partes possam continuar servindo no Reino de Deus. Não devemos entrar em resolução de conflito procurando alguém para culpar ou punir. Devemos procurar restauração.
Nós devemos ter paciência e tolerância uns com os outros quando temos opiniões e prioridades diferentes.
             B -  Todos precisamos perdoar.
O processo de reconciliação dado abaixo não significa a remoção da necessidade de perdão. Se pessoas ofendidas, ou até mesmo profundamente feridas, elas necessitam perdoar quem as ofendeu. Isto é necessário para sua própria cura e restauração.
José é o nosso exemplo em como perdoar quando coisas terríveis são feitas contra nós. José foi injustamente tratado pela sua família, seu patrão, e seu governo. Mas, ainda assim, ele foi capaz de perdoar e permitiu que Deus usasse aquelas situações para trazer bênçãos para sua vida.
Todos os envolvidos precisarão perdoar uns aos outros. (Mt.6:14-15 / Lc.17:3-4 / Ex.:Lc.23:34 e At.7:60 / Cl.3:13-15 / Ef.4:32)
Como Perdoar:
“Ser cristão é perdoar o indesculpável, porque Deus perdoou o indesculpável em você.” (C.S.Lewis)
Rm.5:6-8 / Hb.12:3-13 / Mt.5:43-45
A maioria dos conflitos envolve questões de discórdia bem como problemas de relacionamento. Nossa preocupação maior é restaurar o relacionamento, não obstante a dificuldade que existe em resolver questões envolvendo desavenças pessoais. Cada indivíduo deve ser encorajado a discordar cordialmente, conforme a palavra de Deus que diz. “...preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz...até que todos chegamos à unidade da fé e pleno conhecimento do filho de Deus.”(Ef.4:3)
Se chegarmos ao extremo na qual não há de fato as confissões de pecado e o perdoar. Ler Mt.18:15-17 e Mt.18:23-35
Ambas as partes devem ser consideradas “inocentes” até provar o contrário.
 Sugestão do processo para mediador seguir:
- Mediador ouve pessoa 1 por certo tempo, quanto for preciso, depois pergunta. “O que você sente que é a solução?”
- Mediador ouve pessoa 2 por tanto tempo, quanto for preciso, depois pergunta, “o que você sente que é a solução?”
- Mediador comunica a pessoa 1 as preocupações e desejos da pessoa 2 e vise e versa.
Obs.: Esses primeiros passos devem ser feitos em sessões individuais.
Esse processo longo permite que haja tempo suficiente para um processo de clarificação de assuntos e a ajuda a diminuir a emoção relacionada com a situação, uma vez que os indivíduos sentem-se “ouvidos”.
- Depois de dar tempo para a situação esfriar, o mediador pergunta a cada pessoa se eles se sentem confortáveis em terem uma reunião juntos.
- Quando ambas as partes estiverem juntas, o mediador pergunta se eles tem a permissão de compartilhar as frustrações e soluções de cada parte expressadas à ele. Isto não deve ser imposto, mas pedido permissão.
- Após o mediador ter compartilhado ambos os lados, ele pede ajuda a ambas as partes para encontrar uma solução aceitável a ambos, entendendo que deve haver o desejo de negociar e que provavelmente nenhuma das patês vai ganhar 100%.
Ambas partes devem sentir que foram “ouvidas” e que suas ideias contribuíram para a resolução proposta.
Reconciliação: Reunir novamente em amor ou amizade; induzir alguém a aceitar algo que discorda; chegar a um acordo conciliatório em relação às diferenças.

Importante: Traços de caráter de sabedoria e piedade são necessários em tais pacificadores, além de confidencialidade e imparcialidade.

terça-feira, 27 de março de 2012

Maldito o Homem que confia no Homem!

Jr. 17:5a (NVI) / Pv.25:19

É comum ouvirmos que não se deve confiar no próximo, no homem, pois iníquo é seu caminho e tem coração sempre falso. Porém temos caminhado lendo coisas que não são de fato o que é a palavra de nosso Senhor e Salvador Cristo.

Vejamos o caminho e vida de Deus através de Cristo:

Começaremos partindo do fato de que Ele tem toda a sabedoria, Onisciência (sabendo todas as coisas desde antes da fundação do mundo). Mesmo assim resolveu fazer-nos, e não só isso, nos fez com a possibilidade de falharmos e pecarmos contra ele e contra nós mesmos. Assim, se cremos que Ele é onisciente, cremos que Ele também já sabia que nós pecaríamos. E Isto não é por culpa dele mais sim porque ele nos deu a liberdade de escolha, não livre arbítrio (mais isso é para outro estudo). Somos livres de escolhas, mas não livres de arbítrio.

Contudo Eles nos fez para sermos tão íntimos deles que possamos chegar ao conhecimento completo de quem Ele realmente é e de quem somos nEle. Porém, o pecado nos afastou dele de tal forma que, ao afetar nossa capacidade de nos relacionarmos com Deus, afetou nossa capacidade de nos relacionarmos entre si, visto que a confiança (um dos elos fortes nos relacionamentos) foi corrompida. Desta forma chegamos a desconfiar de tudo e de todos e esse não é nem nunca será o propósito de Deus para nós seres humanos.

Por isso Deus nos conhecendo e sabendo que não mudaríamos muito essa maneira de pensar, enviou Jesus para que pudéssemos nos espelhar n’Ele, com o propósito de sermos discipulado por Ele e moldados pelo Amor de Cristo.

Voltemos então para os dois textos – Jr. 17:5a (NVI) / Pv.25:19, ao lermos ambos vemos que eles tem algo em comum, no qual podemos ser levados ver e crer que isso é uma doutrina para ser ensinada respaldando os momentos que não queremos acreditar nas pessoas e ainda instruindo outros nessa linha de pensamento.

Entretanto venho dizer, com base nestes textos bíblicos, justamente o contrário. Como de costume não estou aqui para agradar a todos, mas para dar uma clareza sobre o que é a palavra de Deus, dada em porções para minha pessoa. O que passarei aqui é o meu pensamento, sabendo que aquilo que Deus revelar para minha pessoa não será tudo o que era o plano principal dele para toda a humanidade, visto que em decorrência de nosso pecado original não temos o livre acesso a todo conhecimento da verdade... Mas isso também é tema para outro assunto.

O texto de Jeremias a primeira vista, ou melhor, a uma vista superficial, parece está falando de que nós não devemos jamais confiar no homem (próximo). Mas ao observar que na parte b do versículo fala – ”que faz da carne seu braço, e cujo coração se aparta do Senhor.” (Versão JFA)

E qual seria então a relação e/ou o porquê do texto de Provérbios? Deve ser sua pergunta. Coloquei para que você mesmo veja o que está pensando sobre esse assunto.

As heresias são formadas de meias verdades ou mesmo de verdades mal interpretadas, por isso é preciso observar que o texto de provérbios está falando sobre vários assuntos nesse mesmo capitulo, até chegar ao ponto em que ele está falando que a confiança no hipócrita (o que diz o dicionário de sinônimos: bifronte, caviloso, desleal, dissimulado, falso, farisaico, felino, fingido, mendaz, mentiroso, refalsado, traiçoeiro e astucioso). Desta forma, podemos pensar que se sabes que a pessoa é assim, porque vai confiar nessa pessoa que sabes que, ao compartilhar tua dificuldade para ela, não poderá ajudá-lo e ainda por cima poderá te atrapalhar.

Mas ao lançarmos nosso olhar para Deus e Jesus vemos que ambos confiaram em nós e mesmo nós quebrando-a eles continuam a renova - lá. E para não esbarramos no fato de que Deus sendo Deus fica um padrão muito alto para seguirmos, então vamos olhar para Jesus que se esvaziando de toda glória que tinha como Deus, veio como homem suportar tudo para nos deixar o exemplo de que podemos ter uma vida santa e pura através de nossas escolhas. Assim vejamos mais de perto a vida de Jesus:

Filho de Deus, Profetizado desde o princípio dos tempos. Vemos desde Genesis, mas de uma forma mais clara em Isaias (cap. 9:6-7). Poderia dar muitas passagens, mas vamos nos ater ao tema. Sendo ele carne (Jo. 1:14 / Rm.1:2-4), somo chamados a sermos escravos assim como ele foi para que segundo sua ressurreição sejamos semelhantes a ele em tudo. E esse tudo está se referindo a tudo mesmo até na confiança que ele teve com as pessoas que com ele estivera e que passaram pela vida dele. Ele chamou pessoas da sociedade que nós, numa maioria, não daríamos muita importância de chamar para formar uma boa equipe. Só que ele direcionado por Deus os chamou. No grupo de Jesus temos: alguns pescadores, entre eles alguns muito jovens, e dois deles com temperamentos muito difíceis; cobrador de impostos que para os religiosos (crentes) eram dos piores exemplos que poderiam ser seguidos; um cara chamado Judas que pela própria palavra já tinha a prática de roubar; e isso entre outros como você e eu, imagina só o grupo dele... Jesus confiou a sua preciosa semente, o Amor, a esses homens e mulheres. Ele estava sempre com prostitutas, pecadores doentes da alma, corpo e espírito, e foram esses que nos trouxeram o seu ensinamento e sua semente. Agora, pois vejamos em quem devamos confiar – Ele mesmo, depois de ser traído, morto e ressuscitado, foi a Pedro o que havia negado três vezes e o disse que o amava três vezes, o que você faria como carne? O que você faria se no momento que mais estivesse angustiado precisando de oração em conjunto fosse abandonado pelos seus melhores e mais íntimos amigos?(Mt.26:36-46) e ainda por cima alguém que tu caminhaste tão próximo por anos a fio te traísse por trinta moedas de prata?

Desta forma o que temos que entender é que confiar é parte do amor e não apenas um atributo que devemos seguir na hora que convém e abandoná-lo quando não nos sentimos bem. Amor é Constancia, é cada dia escolhermos o bem maior para o próximo. O amor é benigno, o que seria isso: Benignidade é você sempre pensar o bem do seu próximo, que também está escrito nos atributos do amor em I Coríntios 13, mas mesmo assim nos esquecemos que confiar no próximo é algo bom e que é o propósito de Deus que nós confiemos uns aos outros nossas vidas, lembre-se também de que não podemos amar a Deus que não vemos se nós não amarmos ao próximos que vemos e está ao nosso lado (1 Jo.4:7-21), o texto é claro e simples, se não amamos ou confiamos a quem vemos diariamente, como podemos amar ou confiar em quem não vemos?

Concluo aqui deixando aberto para discussões o meu email como forma de crescimento e aprendizado para o corpo de Cristo dentro desse assunto e outros. Como sempre devo dizer não saberei de tudo nem almejo em vida alcançá-lo, mas é seguindo para o alvo que é Cristo que cresço em conhecimento e graça. Não para minha glória, mas para de meu Senhor e Salvador Jesus Cristo a quem tudo eu devo, desejando que ao deixar o exemplo de amor pelo próximo venha minha vida todos os dias oferecê-lo como sacrifício vivo, santo e agradável.

De um escravo para outro,

Deyvison Brandão Lobato

Com a participação da minha grande amiga Kika de Castro de Imperatriz maranhão a quem tem me ajudado na correção e nesse estudo também na parte de adaptação das ideias.

Email: deyvisonlobato@hotmail.com

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Igreja

Igreja

  1. O que é a Igreja?
  2. Qual o verdadeiro significado de Igreja?
  3. O que seria de fato a Igreja?

Olhando para a bíblia temos o seguinte: “Em que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Pois vós sois santuário do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei, e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.” (II Co. 6:16)

Que eu traduzo da seguinte maneira - Deus não habita em templos feitos por mãos de homens, mais sim em templos feitos de carne, nós seres viventes. (Deyvison B. Lobato)

Mas se partimos para as raízes etimológicas temos que igreja vem original do grego EkKlésia, formada de duas palavras gregas que significam - Ek: a partir de ou para fora e Klésia: Chamada ou Vocação.

Já no hebraíco a palavra usada é hal Yahveh, que tem por tradução Assembléia geral “do povo do deserto”...Mas desde já peço desculpas se a tradução do hebraico está incorreto, corrija-me.

Ainda sobre a origem do termo encontramos no novo testamento como algo coletivo - o corpo de Cristo, a casa de Deus, a nação santa, um povo que pertence a Deus. Somos todos batizados por um só Espírito em um só corpo (I Co. 12:13). Somos edificados juntos para que nos tornemos morada de Deus por seu Espírito. (Ef. 2:22)

Poderíamos dizer assim que Igreja é a união minha com Deus através do sacrifício de Cristo na Cruz que nos deu o livre acesso a essa maravilhosa comunidade (Comum Unidade) que chamamos de Igreja.

Partindo do que já foi dito acima, tenho que a Ekklésia é chamada para fora ou vocação para fora, trazendo assim para um sentido mais palpável. Isto me remete ao fato de que não tem como dissociar a Ekklésia de missões. Ser igreja está intimamente ligado ao compromisso em levar o mesmo presente e privilégio, que agora está em mim, para os demais. Não somente àqueles que amamos ou que estão mais próximos de nós (família, amigos ou conhecidos), mas como o complemento Ek deixa ainda mais claro que é para fora. É algo de dentro de mim, de você que é essa Igreja deixando fluir Cristo através de sua vida de nossa vida individualmente e coletivamente.

O fato é que tudo isso começou e ser corrompido a partir do século III, aproximadamente. Algumas pessoas começaram a Institucionalizar “a igreja”, mas não se pode fazer isso nem que seja a força. Foi ai que começou de uma forma mais abrangente a negociação da religião, da crença dos leigos, quando começaram também a constituir pessoas com poder para ordenar as “coisas santas”, fazendo assim de uma vez por todas a dicotomia entre secular e sagrado e por ai vai, mudando de fato o seu sentido. Porém como sempre e de acordo com a própria palavra pura e simples diz as portas do inferno não prevaleceram contra ela (A Igreja), nisto eu creio e me firmo.

Deus tem nos dado as chaves de reino dos céus (isso será outro tema) para ligarmos na terra as coisas como são nos céus, assim como na oração de Cristo intitulada de oração do pai nosso.

Por fim voltemos às questões levantas no início:

  1. O Que é a igreja?

Sou eu e você que defendemos plenamente a palavra de Deus pura e simples. Que buscamos viver o reino dos céus sendo pobres de espírito e sofrendo perseguição por causa da justiça.

2. Qual o verdadeiro significado da igreja?

Exercer os dons e talentos dado por Deus a você, no que Ele for direcionando afim de que o reino dEle venha, com seu amor e justiça,sobre terra assim como as águas cobrem o mar.

3. O que seria de fato a igreja?

Viver no mundo para transformá-lo, assim como é no céu... Moldá-lo conforme os padrões de cristo para que sejamos achados como verdadeiros adoradores.

Desde já agradeço há minha amiga Kika pela ajuda na correção e ajustes ortográficos e mais algumas coisas...kkkk...sem a ajuda dela não estaria tão bem apresentável como está....e a cada um de vocês que me incentivaram a começar a escrever as verdades que Deus tem me revelado na sua palavra....de seu amado irmão em Cristo Deyvison Brandão Lobato

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Oi, pessoal aqui tem uma breve Historinha do que é a Igreja em breve estarei trazendo com base Bíblica um breve ensinamento do que é a Igreja de Fato.